terça-feira, 18 de setembro de 2007

A procura da palavra - II

Muitos de vós questionam o que é um Maçon? Nós, maçons também nos interrogamos constantemente e procuramos a palavra, a verdade, por isso, hoje vamos apresentar a nossa visão e tentar responder a essa vossa/nossa interrogação, baseados em alguns textos antigos, mas que mantém toda a actualidade.

Quando é que se é Maçon?

Quando puder olhar por sobre os rios, os morros e o distante horizonte com um profundo sentimento da sua própria pequenez no vasto panorama das coisas que o rodeiam e, assim mesmo, ainda conservar a fé, a coragem e a esperança – que são as raízes de toda a virtude.
Quando sabe que no fundo do seu coração, todo o homem é tão nobre, tão vil, tão divino, tão diabólico, e tão solitário como ele mesmo e procura conhecer, perdoar e amar seu semelhante.
Quando sabe simpatizar com os homens em suas tristezas, sim, mesmo em seus pecados, sabendo que cada homem luta duramente contra muitos óbices no seu caminho.
Quando aprendeu como fazer amigos e conservá-los, e, sobretudo, como conservar-se seu próprio amigo.
Quando nenhuma voz de desespero atinge os seus ouvidos em vão e nenhuma mão procura sua ajuda sem obter resposta.
Quando achar um bem em toda a fé que ajuda qualquer homem a ver as coisas divinas e a perceber as significações majestosas da vida, qualquer que seja o nome dessa crença.
Quando conservar a fé em si mesmo, nos seus companheiros, e em sua mão uma espada contra o mal, em seu coração um pouco de canção.
Quando satisfeito por viver mas não temendo de morrer.

Tal homem encontrou o único segredo da Maçonaria, aquele que Ela procura transmitir ao mundo inteiro.

Autor: Júlio Verne

1 comentário:

Anónimo disse...

Pela primeira vez vou comentar estes dois textos da melhor forma que sei, que, neste caso, é não dizendo nada… Não encontro forma de comentar a elevação de Júlio Verne ao escrever isto. Tudo o que poderia dizer ficaria eclipsado e não seria digno de figurar como comentário…

Admiração .'.