quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

A Estrela D'Alva a brilhar


Estrela D'Alva, Técnica Mista s/ Tela 40x40

por Carmen- Lara
INTERPRETAÇÃO DA AUTORA


No centro da criação do Universo - os 5 elementos, a matéria, o espírito, a alma, a força e a vida - emerge o Homem com os 5 sentidos, iluminado pelo conhecimento, irradia a Luz, com zelo e fervor.

De braços abertos e pernas afastadas, regenerado e pronto para partir na estrada luminosa, a Luz que ilumina os livres-pensadores, a eterna vigilância e a protecção objectiva do G.A.D.U..
O impulso que leva o homem a aprender sempre mais e que é o principal factor de progresso.

Sempre pautado pela Temperança, Doçura, Lealdade e Sabedoria na senda da Perfeição, construindo assim uma Obra de Luz, tal, como é a Maçonaria.


Esta Obra foi elaborada por ocasião da comemoração o 103.º Aniversário da Loja Estrela D'Alva pela artista Carmen-Lara e oferecida com enorme carinho e sentida sensibilidade simbólica, sendo recebida de igual modo. Vai estar presente nos trabalhos da Loja Estrela D'Alva para iluminar o caminho iniciado à mais de 100 anos.

Autor: Júlio Verne

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Mito, Rito e Ritual

Templo de Salomão por Carmen-Lara
A palavra Mito deriva do grego “ mithós” que significa narrativa de carácter simbólico. 

Há quem ligue a maçonaria a inúmeras raízes históricas e lendárias que influenciaram de várias maneiras o seu conteúdo simbólico, mas é na tradição judaico-cristã onde vai encontrar o seu mito fundador e principal, e que vem a ser comum a todas as obediências – a lenda de Hiram. 
É aqui que a maçonaria contemporânea vai encontrar as suas fontes de inspiração mais intensas. 
Quem era este Senhor? era um famoso arquitecto tírio que o Rei de Tiro cedeu ao Rei Salomão a solicitação deste, para a construção do maior santuário alguma vez concebido para a glória do Altíssimo. 
Hiram, aquém também chamavam Abif “o filho da viúva”, organizou toda a sua força de trabalho em três categorias: aprendizes, companheiros e mestres, cada categoria recebendo uma palavra secreta de livre transito, somente conhecida pelos seus membros. 
Foi o conhecimento desta palavra secreta, que três companheiros que a pretendiam conhecer a fim de poderem usufruir dos salários e da consideração devidos aos Mestres, e dada a recusa de Hiram em a divulgar, a razão do seu assassinato. 
É através desta lenda que a maçonaria se liga a um dos temas principais essenciais, praticamente de todas as atitudes espirituais tradicionais – o da morte e da renascença interiores. 

No congresso de Lausana de 1875 procurou-se definir o que é o rito: 
A ordem maçónica é partilhada em diferentes Ritos reconhecidos e aprovados que, apesar de diversos, são todos oriundos da mesma fonte e tendem para o mesmo objectivo. 
Seja de que Rito reconhecido for, um Mação é irmão de todos os Mações do globo. 
Cada Rito tem a sua autoridade reguladora e a sua hierarquia. 
Cada Rito reconhecido é perfeitamente distinto e independente. Os actos de administração que emanam dos seus chefes só são obrigatórios para os Mações da sua obediência. 
Não me parece que o tenham definido de forma clara. 
Para mim o rito não é mais do que um modo de acção do mito e que possui uma força operativa que veicula pela sua prática a energia contida no simbolismo. É uma ferramenta necessária á realização interior de cada um, na medida em que abala a estrutura do indivíduo. 

Definir o que é ritual por palavras simples não é fácil pois se a iniciação é a transmissão, a aprendizagem e a integração efectuam-se essencialmente através do vivido simbólico do ritual maçónico. Este é apreendido de uma forma sensorial e não intelectual, o simbolismo do ritual não é enunciado mas funcional. Sendo o ritual estruturante ele é aberto á procura de uma ou várias compreensões interiores ou pessoais. O ritual é uma característica do grupo dos maçons: repetitivo, ele manifesta e produz a pertença ao conjunto tornando-se na memória dos maçons e o seu propósito de manutenção da sua identidade promovendo a coesão do grupo. 
É por isso que o ritual pelo seu valor, vai actuar sobre o indivíduo e tornando-se eficaz, se for praticado com rigor, sem faltas ou falhas.



Autor: Jorge Amado

domingo, 15 de janeiro de 2012

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quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Intertexto - Bertold Brecht



Intertexto -  Bertold Brecht 

Primeiro levaram os negros
Mas não me importei com isso
Eu não era negro

Em seguida levaram alguns operários
Mas não me importei com isso
Eu também não era operário

Depois prenderam os miseráveis
Mas não me importei com isso
Porque eu não sou miserável

Depois agarraram uns desempregados
Mas como tenho meu emprego
Também não me importei

Agora estão a levar-me
Mas já é tarde.
Como eu não me importei com ninguém
Ninguém se importa comigo. 



Os campos de concentração nazis, durante a Segunda Guerra Mundial, possuíam um sistema de figuras geométricas em forma de triângulos, para auxiliar na identificação do tipo de pessoa que a portava.
A título de legenda e exemplificando a significação das cores e triângulos que eram marcados os opositores, raça, género, religião e demais, o triângulo vermelho invertido: 
 Vermelho = maçons, anarquistas, dissidentes políticos, incluindo comunistas, sociais-democratas, liberais.

Autor: Júlio Verne

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Foi atribuída a Medalha da Cidade de Coimbra a António Arnaut



António Arnaut contra proposta do GovernoA Câmara de Coimbra decidiu, por unanimidade, na sua reunião de hoje, atribuir a medalha da cidade ao advogado, escritor e fundador do Serviço Nacional de Saúde (SNS) António Arnaut, noticia a Lusa.

A proposta, apresentada pelo vereador do PS António Vilhena, mereceu, além do voto da bancada socialista, o apoio da maioria da coligação PSD/CDS/PPM e do eleito pela CDU.
António Arnaut é «um coração espelhado onde há o poeta, o romancista, o político, o homem de cultura, de família, o amigo, a mente brilhante que nos deixa a pensar», sustenta, na sua proposta, António Vilhena.
O antigo ministro dos Assuntos Sociais, função em cujo desempenho criou o SNS, «tem uma vida dedicada aos outros, ao país que ele ama, a Coimbra que o inspira e que lhe deu quase tudo», sublinha a mesma proposta.

Natural do concelho de Penela, António Arnaut, 75 anos de idade, foi co-fundador do PS e desempenhou, entre outros, os cargos de deputado, presidente do Conselho Distrital de Coimbra da Ordem dos Advogados, vogal do Conselho Superior da Magistratura e de Grão-Mestre do Grande Oriente Lusitano da Maçonaria Portuguesa.


Autor: Grémio Estrela D'Alva

sábado, 7 de janeiro de 2012

António Arnaut defende os maçons ... finalmente!





Finalmente, após, mais um vergonhoso ataque das forças obscuras e com fins de outrora como a Inquisição, surge uma voz sábia e ética de um homem impoluto com respeito merecido por toda a sociedade, pela sua integridade de ser humano, moral e Maçon, que com toda a transparência e lucidez desmonta toda a cabala movida pelos interesses de todos aqueles que a coberto da Liberdade conquistada querem agora proibir e castrar o Livre Pensamento. 


A História, como antes o fez, se encarregará de desmascarar estes seres das trevas, a nós Maçons pelo legado dos que nos antecederam temos que estar na primeira linha do combate pela Liberdade, Igualdade e Fraternidade!


Bem hajas Irmão António Arnaut!


Autor: Grémio Estrela D'Alva