
O que aprendi, muitas vezes nem sei como, nem onde, pois frequentemente tive a intuição e a atenção por companheiras, em lições que a vida me foi lançando ao caminho.
Assim, e sem saber porquê, alguns temas me têm soado à memória como que lembrando-me insistentemente para ir ver e aprender, umas vezes seguidas de um desinteresse igualmente súbito, outras para me revestir das roupagens que o crescimento obriga a renovar em chamamentos mais ou menos compreendidos numa descoberta do dia a dia.
É um exemplo disto a "Maçonaria". Não sabia bem o que era, nem para que servia exactamente.
Nunca lhe tinha estado intimamente ligado, nem cresci em meio ligado ao tema, mas curiosamente o nome sempre me soara familiar e continuara na mesma ignorância.
Se nada acontece por acaso, algum sentido devia ter, quando decidi conhecer o que era e o que a motivava. Se aprender não faz mal, algo deveria ter para ensinar.
Não sei, sei que não sabia, mas sei que não saber foi a principal razão para aprender.
Autor: Sheikh
1 comentário:
Sheikh, nas suas sábias palavras encontro muitas verdades. Os melhores escritores são os que nos dizem coisas que já conhecíamos, mas que nunca ninguém nos tinha dito, é isso que nos leva a identificar com um determinado texto ou com uma determinada poesia.
O Próprio Império Romano não se prosperou pela vontade dos romanos conquistarem, mas pela vontade dos “bárbaros” em serem conquistados, esses povos que admiravam os romanos na sua técnica, filosofia e cultura. Queriam tanto ser como eles e talvez o primeiro passo seja mesmo admirar um modelo, aspirar a compreender esse modelo e reconhecer e admirar as suas virtudes.
Acredito que muitas pessoas não se interessam somente em saber o que é a Maçonaria e conhecer os seus rituais, querem poder crescer, querem poder ser como “eles”, porque simplesmente os admiram.
Tal como diz, nada acontece ao acaso, tudo tem um sentido e uma lógica, as vezes poderemos não entender imediatamente o sentido das coisas, mas quando olhamos para trás, aí entendemos o sentido de tudo e vemos que cada pequeno acontecimento teve o seu sentido enquadrado no panorama da nossa vida.
Eu, pagão, sei o que isso é… admirar e reconhecer… Esperando poder aprender…
Dedico estas palavras à pessoa que me inspirou, Júlio Verne, Obrigado
Ricardo
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