Tendo-se cumprido mais uma jornada maçónica, gostaria de vos falar de um elemento vegetal muito pouco referido em Maçonaria, mas a que alguns autores atribuem significado que não gostaria de deixar ficar em claro. Refiro-me aos lírios.
Para esses autores, a relação do lírio com a Maçonaria começa pelo facto de ele ter o significado de uma flor de marcado pendor espiritual, revelador de pureza -da mesma pureza que os Maçons colocam nos seus princípios e nas suas acções e que coloca o próprio Homem em êxtase, perante os mistérios com que está confrontado nesta ordem iniciática.
Assim, os lírios representam os iniciados e em alguns templos maçónicos são dispostos em três patamares, que simbolizam os três graus dos construtores do Templo. Para os mesmos autores, os lírios, dado o seu aspecto fálico, em conjugação com as romãs revelam a exuberância sexual de Salomão e em alguns Templos encimam conjuntamente as colunas J e B, alertando os Maçons para o dever de viver em harmonia.
Mas os lírios constituem, também por isso, a flor dos amores intensos, que, na sua ambiguidade, podem ficar irrealizados, reprimidos ou sublimados. Se forem sublimados, passarão então a ser a flor da glória -da mesma glória que apascenta a sede de conhecimento dos Maçons no seu caminho interminável rumo ao Conhecimento.
Os valores aqui evocados - espiritualidade, pureza, representação dos mistérios, os três graus, a nossa qualidade de construtores, a harmonia - motivos que dão origem aos trabalhos Maçonaria.
Autor: Álvaro
1 comentário:
boas; as flores da foto não são lirios , mas sim lilium.:
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