Com mais de cem participantes inscritos, realizou-se no dia 5 de Maio, o 1.º Encontro Internacional de Lisboa, convocado pelo Grande Oriente Lusitano – Maçonaria Portuguesa e organizado pelo Grémio Lusitano, subordinado ao tema “Religiões, Violência e Razão”.
Estiveram presentes delegações dos seguintes países: França, Grécia, Brasil, Itália, Bélgica, Suiça, Estados Unidos da América, Turquia, Espanha e Portugal, representando as respectivas Potências Maçónicas.
Foram proferidas 25 intervenções, e confirmando a importância dos temas em debate, muitos credos religiosos fizeram-se representar: cristãos (católicos e protestantes), muçulmanos (sunitas e xiitas), judeus, budistas, bem como laicos.
Professor Doutor António Reis, Grão Mestre do GOL, deu as boas-vindas com o discurso de abertura do Encontro, seguindo-se a Comunicação do Professor Doutor Eduardo Lourenço.
Nos Painéis sobre “As Religiões e a Maçonaria no séc. XXI”, intervieram:
Claude Gueydan; Fernando Catroga; Ina Piperaky; Anselmo Borges; Michel Miaille; Luís Vaz; Paulo Mendes Pinto; Paulo Borges; Francisco Alves Teixeira; António Costa Pinto; Dimas de Almeida; Marco Oliveira e Durval de Oliveira.
Nos Painéis subordinados ao tema “As Religiões e a Violência”, intervieram:
Adelino Maltês; João Rocha Pinto; Luís Mateus; Olivier Maendly; Can Arinel; Abel Pinheiro; Sheik Munir; António Matos Ferreira; Faranaz Keshavjee; Joshua Ruah e Maria Belo.
Encerrou o Encontro o Grão Mestre do GOL.
“Embora nos tempos antigos os maçons fossem obrigados, em cada País, a ser da Religião, qualquer que ela fosse, desse País ou Nação, julga-se agora mais conveniente obrigá-los apenas àquela Religião com a qual todos os Homens concordam, deixando a cada um a sua opinião particular, isto é, serem Homens bons e verdadeiros, ou Homens de Honra e Honestidade, quaisquer que sejam as denominações ou crenças que os possam distinguir”. As Constituições dos Franco-Maçons, 1723.
Num mundo dramaticamente marcado por práticas de violência guerreira e mesmo terrorista, exercidas em nome de crenças de natureza religiosa entrecruzadas com objectivos de natureza política, e num tempo em que o racionalismo humanista herdado das Luzes sofre o assédio do relativismo pós-moderno, impunha-se, com efeito, uma reflexão aprofundada sobre um conjunto de questões que preocupam sobremaneira crentes e não crentes, profanos e maçons, no sentido de conseguir algumas respostas susceptíveis de nos orientarem no desbravamento dos caminhos da Liberdade, da Igualdade e da Fraternidade.
Autor: Júlio Verne
1 comentário:
Tanto quanto sei foi um coloquio de grande qualidade, ao qual nao me foi possivel assistir, nao por nao pertencer ao GOL mas por a data nao ter sido coincidente com a minha disponibilidade.
Mas uma das intervençoes pelo menos conheço !
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