Comemora-se mais um Aniversário da Mui Antiga e Resp.'. Loja Estrela D’Alva, dentro dos princípios e antigos mistérios da Ordem Maçónica e na construção do templo interior, fazendo já parte da memória colectiva e histórica de muitos maçons.
Reportando ao Boletim ‘’A Luz” – 1ª Série - n.º 23, do Equinócio de Outono de 1994 da Loja Estrela D’Alva:
‘’Como memória, lembramos que a Resp. Loja Estrela D’Alva levantou colunas, pela primeira vez e trabalhou de 1871 a 1873 em Coimbra, irregularmente porque ainda não estava inscrita no Grande Oriente Lusitano.
Mais tarde, com o n.º 289, começou a funcionar no ‘’REAA’’, em Coimbra, entre 1908 e 1912, vindo a abater colunas nesta última data. O n.º 289 indica que é regular, portanto inscrita no GOL.
Depois, em 1937, com o Rito Francês, levantou colunas em Algés, inscrita com o n.º 469 e abateu colunas na clandestinidade, existindo ainda em 1945.
No entanto, novamente com o n.º 289, em Lisboa, desde 1919, surgiu a actual Loja Estrela D’Alva, regular, trabalhando no ‘’REAA’’, cuja existência foi quase toda passada na clandestinidade.
Após o 25 Abril de 1974, regulariza-se no GOLU, com 14 obreiros e mantém o mesmo n.º da antiga titular”.
Assim, o nome ‘’Estrela D’Alva” dado a uma Loja, remonta ao ano de 1871. A actual ‘’Estrela D’Alva’’ trabalha desde 1919, sendo herdeira de 5 anos de trabalho em Coimbra 1908/12 , tendo portanto 99 anos de trabalho regular.
Tem o timbre: ‘’Augusta, Benemérita e Respeitável Loja Capitular, Areopagita e Consistorial Estrela D’Alva n.º 289 sob os Auspícios do Grande Oriente Lusitano”.
Nestes 99 anos de trabalho em que o testemunho foi passando por gerações e que foram atravessados por múltiplos acontecimentos, como a Implantação da Republica, Estado Novo e a sua Ditadura, a privação da Liberdade e dos Direitos Humanos, a clandestinidade, uma guerra colonial, o alvorecer da Liberdade em Abril de 74, temos que prestar a nossa homenagem aos Maçons que nos antecederam, pela grande competência e extraordinária dedicação aos valores da Maçonaria e por manterem as colunas bem erguidas e irradiar com esplendor e brilho a Justiça, a Verdade, a Honra e o Progresso.
Obrigado, queridos Irmãos, bem hajam!
Autor: Júlio Verne
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