Da arca de Pessoa
Quem pediu para os editar?
Papéis e papelinhos
Da Arca da Aliança
São o sonho telúrico
Que vai da Terra ao Mar.
Quem será o Almirante
Quem largará as amarras,
Indo ao fim do subsolo,
Descobrindo lá o Mar?
Quem será o Almirante
Tendo as trevas como mapa
Que se irá aventurar;
Tendo uma pá de pedreiro,
Para alisar as marés
Do inconsciente inteiro
Da Humanidade sem verbo?
Deixem os papéis na Arca,
Deixem as estrelas dormir,
Que o sonho é o novo Reino
Que anunciará o Devir.
Quem fizer do O um S,
Quem fizer do S um oito,
Adormecendo esse oito
Navegará infinitos.
Quem terá as sete chaves
Para as sete portas abrir?
Quem cantará como galo,
Quem tocará como pêndulo
Essa hora do Devir?
Hora da morte de Roma,
Do nascimento do Amor,
Hora da mãe Terra acordar
Sua gravidez profunda,
Germinando semente,
Trigo vertido das águas
Rio sem margens feito mar.
Quem terá as sete chaves
Para as sete portas abrir?
Chegou a hora do verbo,
Do verbo ser Português,
Chegou a hora do quinto,
Do quinto era uma vez…
Deixem as estrelas dormir,
Que o sonho é o novo Reino
Que anunciará o Devir.
Quem fizer do O um S,
Quem fizer do S um oito,
Adormecendo esse oito
Navegará infinitos.
Quem terá as sete chaves
Para as sete portas abrir?
Quem cantará como galo,
Quem tocará como pêndulo
Essa hora do Devir?
Hora da morte de Roma,
Do nascimento do Amor,
Hora da mãe Terra acordar
Sua gravidez profunda,
Germinando semente,
Trigo vertido das águas
Rio sem margens feito mar.
Quem terá as sete chaves
Para as sete portas abrir?
Chegou a hora do verbo,
Do verbo ser Português,
Chegou a hora do quinto,
Do quinto era uma vez…
Autor: Jónatas
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