A Biblioteca do Grémio Lusitano foi fundada em 1873, numa das salas do Grémio quando ele estava instalado na Rua Nova do Carmo, passando em 1880 para a sede actual, no Palácio Maçónico. Foi organizada por Henrique Jerónimo de Carvalho Prostes (1844 – 1890), jornalista e escritor, cônsul de Portugal no Sião e em Génova, onde morreu.
Como então informava o Boletim do Grande Oriente Lusitano Unido – Supremo Conselho da Maçonaria Portuguesa, «os irmãos estudiosos e aqueles que verdadeiramente se interessam pelos destinos desta instituição universal, poderão já ali encontrar um avultado número de subsídios para enriquecer o seu espírito» (nº 6, II Série, Setembro de 1873, p. 94).
Foi enriquecida ao longo do tempo – o próprio Boletim dava conta de muitas das publicações recebidas – mas também conheceu diversas vicissitudes, ao sabor da situação política. Os assaltos, pilhagens e destruições que o Palácio Maçónico sofreu durante o sidonismo e após o 28 de Maio de 1926, culminando com a proibição da Maçonaria, em 1935, a dissolução do Grémio Lusitano e a espoliação dos seus bens, afectaram-na dramaticamente, acabando por liquidá-la e por dispersar o seu espólio.
No entanto, depois do 25 de Abril de 1974 foi possível recuperar muitos dos livros que tinham sido confiscados e depositados no ministério das Finanças. Também se tem registado diversas doações e aquisições que muito a enriqueceram.
Dessa forma, a actual Biblioteca, para além de bibliografia geral e de temáticas afins, é constituída por um fundo considerável de obras maçónicas portuguesas, antigas e modernas: monografias, publicações periódicas, folhetos e panfletos, dos séculos XIX e XX.
Como então informava o Boletim do Grande Oriente Lusitano Unido – Supremo Conselho da Maçonaria Portuguesa, «os irmãos estudiosos e aqueles que verdadeiramente se interessam pelos destinos desta instituição universal, poderão já ali encontrar um avultado número de subsídios para enriquecer o seu espírito» (nº 6, II Série, Setembro de 1873, p. 94).
Foi enriquecida ao longo do tempo – o próprio Boletim dava conta de muitas das publicações recebidas – mas também conheceu diversas vicissitudes, ao sabor da situação política. Os assaltos, pilhagens e destruições que o Palácio Maçónico sofreu durante o sidonismo e após o 28 de Maio de 1926, culminando com a proibição da Maçonaria, em 1935, a dissolução do Grémio Lusitano e a espoliação dos seus bens, afectaram-na dramaticamente, acabando por liquidá-la e por dispersar o seu espólio.
No entanto, depois do 25 de Abril de 1974 foi possível recuperar muitos dos livros que tinham sido confiscados e depositados no ministério das Finanças. Também se tem registado diversas doações e aquisições que muito a enriqueceram.
Dessa forma, a actual Biblioteca, para além de bibliografia geral e de temáticas afins, é constituída por um fundo considerável de obras maçónicas portuguesas, antigas e modernas: monografias, publicações periódicas, folhetos e panfletos, dos séculos XIX e XX.
Também existem muitas obras estrangeiras, a partir do século XVIII, com destaque para boletins, revistas e anuários de Obediências de todos os continentes com as quais o Grande Oriente Lusitano mantinha relações, e que constituem um acervo único em Portugal e pouco vulgar no mundo.
Fazem ainda parte da Biblioteca várias obras portuguesas e estrangeiras mais modernas.
Fazem ainda parte da Biblioteca várias obras portuguesas e estrangeiras mais modernas.
In Dicionário de Maçonaria Portuguesa - A. H. de Oliveira Marques
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