A Jóia do Cargo do Intendente de Harmonia é a Lira, um instrumento musical de corda dedilhada dos mais antigos que há memória, tocada por Fenícios, Egípcios, Assírios, Gregos e Romanos . As cordas eram feitas de tripa ou de tendões de boi ou carneiro. Há quem afirme que os braços primitivos deste instrumento eram feitos com chifres de cabra.Da Lira evoluíram vários instrumentos musicais de corda dedilhada. Vemos este instrumento ligado a vários episódios da História e da Mitologia - de Nero a Orfeu e outros. Tornou-se o Símbolo da Música Universal. Não tendo qualquer significado próprio que a relacione exclusivamente com a Maçonaria, foi adoptada como Jóia do Cargo do Intendente de Harmonia.
A Música e os Efeitos Sonoros durante as Sessões, são um complemento indispensável, inspirando os trabalhos, tornando o ambiente mais harmónico e solene, convidando à meditação. Cabe ao Intendente de Harmonia, a tarefa de embelezar a Sessão com músicas inerentes aos trabalhos em Loja, seleccionar as músicas adequadas à Sessão, manter em perfeitas condições de funcionamento o equipamento de reprodução sonora, bem como os suportes de registo e reprodução sonora; Ao interromper a música deve fazê-lo no final da frase, respeitando o sentido da mesma, preferir sempre músicas Maçónicas ou de Autores Maçons. O uso de temas com outras conotações, além de inadequadas, pode melindrar Crenças particulares de outros membros.
Pode o Intendente de Harmonia organizar uma sequência musical para cada tipo de Sessão, no entanto, este trabalho nunca será de carácter definitivo. A "banda sonora" das Sessões, como tudo na nossa Ordem deve sempre evoluir e responder a novas situações.Assim, além da "banda sonora standard" - com temas clássicos de Mozart, Beethoven, Handel, Haydn e outros, podemos também recorrer a autores Portugueses como João Domingos Bontempo, José Vianna da Motta e tantos outros que além de sublimes músicos, foram também defensores dos grandes Valores da Humanidade. É também uma Homenagem aos compositores e ao seu trabalho.
Autor: José Francisco Esteves
1 comentário:
Raúl Mesquita disse...
Meu Querido Irmão, já te ouvi falar de músicos portugueses " adequados" e concordo plenamente contigo. Lembrei-me de um agora, António Teixeira (século XVIII). Bem, conheces a minha dilecção por este século (será um acaso meramente musical?) Raúl Mesquita.
Sábado, 28 Novembro, 2009
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