Desde os tempos mais remotos, a vela é um elemento associado à materialização dos desejos de quem faz uma prece. Sobre ela, através dos vários processos ritualísticos, é depositada a intenção e o desejo de realização de um objecto específico.
O uso de velas em Lojas Maçónicas é um costume muito antigo. Durante o século XVIII os Maçons ingleses acendiam velas liturgicamente, sobre altos candelabros. A verticalidade da chama da vela, símbolo da vida ascendente, simboliza a Luz da alma na sua força ascensional, a pureza da chama espiritual que sobe para o céu e a perenidade da vida pessoal que chega ao seu zénite.
A vela apresenta um simbolismo ternário, que para os escritores religiosos representa a Santíssima Trindade: Pai, a cera, o corpo da vela, Filho, o pavio, e Espírito Santo, a chama. Mas ela representa também o ternário Corpo, Alma e Espírito e é a imagem da sublimação espiritual.
A vela é também utilizada em cerimónias de iniciação. Todo o iniciado recebe a Luz. Este tipo de iniciação está muito bem simbolizado no Novo Testamento quando os apóstolos receberam a Luz do Espírito Santo sob a forma de línguas de fogo descendo dos céus, ou quando um neófito é baptizado. Portanto, o Iniciado recebe uma Luz vinda do alto, do poder de Deus, vinda do fogo infinito, da imortalidade simbolizada no acto iniciatório pela chama da vela.
A chama simboliza a sabedoria dos iluminados. Os três altares dos Poderes que governam as Lojas Maçónicas têm nas velas o símbolo da sua sabedoria, da sua iluminação, como era um símbolo de iluminação a chama que veio dos céus trazer o Espírito Santo, a iluminação, para os Apóstolos.
As velas são ainda, com suas chamas, o símbolo da transformação a que se deve submeter permanentemente o maçon na sua busca incansável pelo aperfeiçoamento pessoal. O fogo não é uma matéria como o criam os antigos sábios, ele é um processo de transformação como a Maçonaria também é um processo, uma luta contra a incompreensão, o preconceito e a injustiça, a imoralidade.
A vela apresenta um simbolismo ternário, que para os escritores religiosos representa a Santíssima Trindade: Pai, a cera, o corpo da vela, Filho, o pavio, e Espírito Santo, a chama. Mas ela representa também o ternário Corpo, Alma e Espírito e é a imagem da sublimação espiritual.
A vela é também utilizada em cerimónias de iniciação. Todo o iniciado recebe a Luz. Este tipo de iniciação está muito bem simbolizado no Novo Testamento quando os apóstolos receberam a Luz do Espírito Santo sob a forma de línguas de fogo descendo dos céus, ou quando um neófito é baptizado. Portanto, o Iniciado recebe uma Luz vinda do alto, do poder de Deus, vinda do fogo infinito, da imortalidade simbolizada no acto iniciatório pela chama da vela.
A chama simboliza a sabedoria dos iluminados. Os três altares dos Poderes que governam as Lojas Maçónicas têm nas velas o símbolo da sua sabedoria, da sua iluminação, como era um símbolo de iluminação a chama que veio dos céus trazer o Espírito Santo, a iluminação, para os Apóstolos.
As velas são ainda, com suas chamas, o símbolo da transformação a que se deve submeter permanentemente o maçon na sua busca incansável pelo aperfeiçoamento pessoal. O fogo não é uma matéria como o criam os antigos sábios, ele é um processo de transformação como a Maçonaria também é um processo, uma luta contra a incompreensão, o preconceito e a injustiça, a imoralidade.
As luzes nas Lojas são objectos ritualísticos e de simbologia muito profunda. Na Maçonaria as velas não são meramente decorativas ou instrumentos de iluminação. Elas participam de um simbolismo muito profundo quando da invocação do Grande Arquitecto do Universo no início das sessões.
O acendimento das velas obedece a alguns princípios que seguem as antigas tradições. O fogo sagrado deverá vir sempre do Oriente, pois toda sabedoria vem do Oriente. As velas não podem ser acesas através de isqueiros, fósforos, ou qualquer outro meio que produza fumo ou cheiro. Da mesma forma não podem ser apagadas com o “hálito”, que é considerado impuro, ou com a mão. A Maçonaria foi buscar esta tradição à Pérsia, onde o culto do fogo era tão sagrado que jamais empregavam o “hálito”, ou sopro para apagar uma chama. Nada existia de tão precioso nem tão sagrado entre os persas como o fogo, que eles guardavam com muito cuidado, porque nada existia que representasse tão bem a divindade como o fogo, motivo porque eles nunca apagavam uma vela com o sopro, nem o fogo com água, procurando antes abafá-lo com terra.
A cerimónia do acendimento das velas dos três pilares colocadas a Sueste, Noroeste e Sudoeste, recorda três atributos do Grande Arquitecto do Universo - Sabedoria, Força e Beleza, recordados durante a preparação da abertura da Loja para o início dos trabalhos de construção do Templo e ritualizados através das falas "Que a Sabedoria presida à construção do nosso edifício, Que a Força o complete e que a Beleza o decore".
Autor: António Egas Moniz
O acendimento das velas obedece a alguns princípios que seguem as antigas tradições. O fogo sagrado deverá vir sempre do Oriente, pois toda sabedoria vem do Oriente. As velas não podem ser acesas através de isqueiros, fósforos, ou qualquer outro meio que produza fumo ou cheiro. Da mesma forma não podem ser apagadas com o “hálito”, que é considerado impuro, ou com a mão. A Maçonaria foi buscar esta tradição à Pérsia, onde o culto do fogo era tão sagrado que jamais empregavam o “hálito”, ou sopro para apagar uma chama. Nada existia de tão precioso nem tão sagrado entre os persas como o fogo, que eles guardavam com muito cuidado, porque nada existia que representasse tão bem a divindade como o fogo, motivo porque eles nunca apagavam uma vela com o sopro, nem o fogo com água, procurando antes abafá-lo com terra.
A cerimónia do acendimento das velas dos três pilares colocadas a Sueste, Noroeste e Sudoeste, recorda três atributos do Grande Arquitecto do Universo - Sabedoria, Força e Beleza, recordados durante a preparação da abertura da Loja para o início dos trabalhos de construção do Templo e ritualizados através das falas "Que a Sabedoria presida à construção do nosso edifício, Que a Força o complete e que a Beleza o decore".
Autor: António Egas Moniz
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